Em nossa vida moderna, sempre correndo, quantas vezes nós paramos para saber o bem que fizemos? Serei mais exata. Num dia cheio de problemas, sentimo-nos mais frágeis e, conseqüentemente, mais sensíveis aos cumprimentos gentis dos outros para nós ou da falta de tato de algumas pessoas. E aí, pensamos: será que nos dias normais a gente faz parte de que grupo? A primeira opção é acreditarmos que somos seres superiores e, assim, identificamo-nos como os mais educados, mais cheios de gentilezas. Será que somos assim mesmo? Tente se lembrar de um dos momentos em que você se sentiu uma chaleira pronta a apitar. Em situações desse tipo, temos mesmo a tão famosa inteligência emocional e ficamos lá, stressados, mas ainda assim, solícitos com as pessoas à nossa volta?Ou será que deixamos o bom-mocismo de lado e atacamos e somos hostis aos semelhantes, espumando raiva pela boca como animais acuados, cheios de adrenalina e com as emoções - boas e ruins - à flor da pele? Não sei sua resposta, mas tenho certeza de que há indivíduos da espécie humana que, mesmo em situações-limite, conseguem se manter equilibrados e não disparam essa ira contra o mais próximo, fisicamente, e, em geral, alguém também mais afetivamente ligado.
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quinta-feira, 29 de maio de 2008
Fazendo o bem, mal?
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meu mundo cor-de-rosa
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